A APTA, faz monitoramento permanente dos Rios Gravataí, Sinos, Jacuí e Lago Guaíba, e sempre que constata algum tipo de problema ambiental, trata logo, de identificar as causas através de seu corpo técnico, bem como, de descobrir os culpados e oferecer denúncia aos meios de comunicação, para conhecimento da população em geral e nos casos necessários a Justiça através de Ação Civel Pública. A APTA , fez denúncias a Polícia Federal e ao Ministério Público, tendo ainda, ajuizado uma Ação Civel Pública, contra as empresas mineradoras Somar, Smarja e Aro, pela degradação da mata ciliar, desaparecimento das praias, solapamento e desaparecimento das margens e ilhas no Rio Jacuí, pedindo o ressarcimento dos danos ambientais e caçação das licenças e direitos minerários das referidas empresas e ainda contra a FEPAM e ao DNPM, por negligência na fiscalização, tendo obtido, liminarmente, a proibição da mineração em diversos trechos do rio, bem como, diversas restrições e regulamentações da forma dessas empresas efetuar a mineração, tais como: instalação de GPS nas dragas, para que não mais possam minerar fora das áreas autorizadas, aumento da distância das margens de 20 para 50 metros, imposição do cumprimento máximo das lanças das dragas, para que as mesmas não possam minerar a mais de cinco metros de profundidade. Com tais medidas o Jacuí já obteve um ganho considerável, esperamos que com a sentença do processo, a mineração possa ser totalmente proibida no Rio Jacuí, para se evitar novas catástrofes e para que o rio possa se recuperar das agressões sofridas ao longo de vários anos.
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